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Paranaguá

Tratamento de doenças infectocontagiosas é feito no Centro de Diagnóstico João Paulo II

Setor atende 54 pacientes de tuberculose e 6 pacientes de Hanseníase

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Fotos: PMP

A Secretaria Municipal de Saúde de Paranaguá dispõe de um setor voltado especificamente para diagnosticar e acompanhar o tratamento de pacientes com tuberculose e hanseníase, duas patologias infectocontagiosas. O espaço está localizado nas dependências do Centro de Diagnóstico João Paulo II e o atendimento é de segunda à sexta-feira das 7h às 16h. 

“A equipe é composta por dois auxiliares de Enfermagem, um enfermeiro, um auxiliar administrativo, um farmacêutico e um diretor. Dois médicos pneumologistas atendem aos pacientes confirmados”, detalha a diretora do Ambulatório Especializado em Doenças Infectocontagiosas, Cássia Gonçalves dos Santos.

Atualmente o setor atende 54 pacientes ativos em tratamento de tuberculose, e 6 pacientes de Hanseníase. “Atendemos também a demanda de outros municípios que necessitam de suporte na investigação dessas doenças, mas o tratamento segue no município de origem”, informa.

No João Paulo II são disponibilizados todos os exames para a conclusão do estágio investigatório, como raio X, baciloscopia(escarro) e coleta de sangue. “A consulta é agendada para iniciar o tratamento, enquanto aguarda a consulta, é ofertado um café ao paciente na recepção do setor, logo é acolhido, orientado e notificado”, detalha Cássia Santos.

TRATAMENTO
A medicação é entregue na Unidade básica de Saúde mais próxima da residência do paciente. É o agente comunitário de saúde que realiza o Tratamento Diretamente Observado (TDO). “Nos finais de semana e feriados a medicação é entregue por um profissional do setor para que o tratamento seja concluído e haja 100% da cura. Aos finais de semana é levado também um ‘kit lanche’ para esses pacientes”, ressalta a diretora.

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A alimentação é um ponto relevante no tratamento, por isso é disponibilizada mensalmente uma cesta básica para cada paciente que inicia e segue corretamente o tratamento.TUBERCULOSE
A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível, causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, também conhecida como bacilo de Koch.

A doença afeta prioritariamente os pulmões (forma pulmonar), embora possa acometer outros órgãos e/ou sistemas. Apesar de ser uma enfermidade antiga, a tuberculose continua sendo um importante problema de saúde pública. No mundo, a cada ano, cerca de 10 milhões de pessoas adoecem por tuberculose. A doença é responsável por mais de um milhão de óbitos anuais. No Brasil são notificados aproximadamente 70 mil casos novos e ocorrem cerca de 4,5 mil mortes em decorrência da tuberculose.

Sintomas
Os sintomas mais comuns são: 

– tosse por 3 semanas ou mais; 

– febre vespertina; 

– sudorese noturna;  

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– emagrecimento.

O principal sintoma da tuberculose pulmonar é a tosse. Essa tosse pode ser seca ou produtiva (com catarro).

Transmissão
A transmissão da tuberculose acontece por via respiratória, pela eliminação de aerossóis produzidos pela tosse, fala ou espirro de uma pessoa com tuberculose ativa (pulmonar ou laríngea), sem tratamento; e a inalação de aerossóis por um indivíduo suscetível.

A tuberculose não se transmite por objetos compartilhados. Bacilos que se depositam em roupas, lençóis, copos e talheres dificilmente se dispersam em aerossóis e, por isso, não têm papel importante na transmissão da doença.

HANSENÍASE
A hanseníase é uma doença infecciosa, contagiosa, de evolução crônica, causada pela bactéria Mycobacterium leprae. Atinge principalmente a pele, as mucosas e os nervos periféricos (braços e pernas), com capacidade de ocasionar lesões neurais, podendo acarretar danos irreversíveis, inclusive exclusão social, caso o diagnóstico seja tardio ou o tratamento inadequado.

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A infecção por hanseníase acomete pessoas de ambos os sexos e de qualquer idade. Entretanto, é necessário um longo período de exposição à bactéria, sendo que apenas uma pequena parcela da população infectada realmente adoece. As lesões neurais decorrentes conferem à doença um alto poder incapacitante, principal responsável pelo estigma e discriminação às pessoas acometidas pela doença.

O Brasil ocupa a 2ª posição do mundo entre os países que registram casos novos. Em razão de sua elevada carga, a doença permanece como um importante problema de saúde pública no país, sendo de notificação compulsória e investigação obrigatória.

Sintomas
Os sinais e sintomas mais frequentes da hanseníase são: 

– manchas (brancas, avermelhadas, acastanhadas ou amarronzadas) e/ou área (s) da pele com alteração da sensibilidade térmica (ao calor e frio) e/ou dolorosa (à dor) e/ou tátil (ao tato); 

– comprometimento do (s) nervo (s) periférico (s) – geralmente espessamento (engrossamento) -, associado a alterações sensitivas e/ou motoras e/ou autonômicas; 

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– áreas com diminuição dos pelos e do suor; 

– sensação de formigamento e/ou fisgadas, principalmente em mãos e pés; 

– diminuição ou ausência da sensibilidade e/ou da força muscular na face, e/ou nas mãos e/ou nos pés; 

– caroços (nódulos) no corpo, em alguns casos avermelhados e dolorosos.

Transmissão
A transmissão ocorre quando uma pessoa com hanseníase, na forma infectante da doença, sem tratamento, elimina o bacilo para o meio exterior, infectando outras pessoas suscetíveis, ou seja, com maior probabilidade de adoecer. A forma de eliminação do bacilo pelo doente são as vias aéreas superiores (por meio do espirro, tosse ou fala), e não pelos objetos utilizados pelo paciente. Também é necessário um contato próximo e prolongado. Os doentes com poucos bacilos – paucibacilares (PB) – não são considerados importantes fontes de transmissão da doença, devido à baixa carga bacilar.

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Não se transmite a hanseníase pelo abraço, compartilhamentos de pratos, talheres, roupas de cama e outros objetos. Já as pessoas com muitos bacilos – multibacilares (MB) – constituem o grupo contagiante, mantendo-se como fonte de infecção enquanto o tratamento específico não for iniciado. A hanseníase apresenta longo período de incubação, ou seja, o tempo em que os sinais e sintomas se manifestam desde a infecção. Geralmente, esse período dura em média de dois a sete anos; porém, há referências a períodos inferiores a dois e superiores a dez anos.

Da Prefeitura de Paranaguá
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Paranaguá

Identificado ciclista que morreu em acidente com caminhão na BR-277

Tragédia foi na manhã desta quinta-feira, na região do Jardim Iguaçu

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Um ciclista morreu em um trágico acidente ocorrido na manhã desta quinta-feira (21), na BR-277, em Paranaguá. Tadeu Simão Pereira (FOTO), de 58 anos, estava pedalando sua bicicleta quando se envolveu numa colisão com um caminhão no Km 2,5 da rodovia, próximo ao Jardim Iguaçu.

Equipes de emergência, incluindo o SAMU, Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal e a concessionária EPR Litoral Pioneiro, atenderam ao chamado. Infelizmente, Tadeu não resistiu aos ferimentos e foi declarado morto no local.

A Polícia Científica realizou análises na cena do acidente e o corpo foi recolhido pelo Instituto Médico Legal (IML) para exames complementares. A família identificou o corpo no IML.

O acidente chama atenção para a importância da segurança no trânsito, especialmente para ciclistas, e a necessidade de medidas preventivas para evitar tragédias como essa.

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Paranaguá

Jovem é atacado com faca durante assalto no Porto dos Padres

Câmeras de monitoramento flagraram a ação do criminoso

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Na manhã de quarta-feira, 20, um jovem de 18 anos foi atacado com uma faca durante um assalto no bairro Porto dos Padres, em Paranaguá. Embora tenha passado por uma situação extremamente tensa, o rapaz não sofreu ferimentos graves.

O crime foi capturado por câmeras de segurança da área. O rapaz, que estava de bicicleta, foi abordado por um homem que, sem qualquer aviso prévio, o atacou com a faca.

Após o golpe, o criminoso fugiu levando a bicicleta da vítima, que ficou com um pequeno corte no peito em decorrência da agressão.

As imagens do assalto foram repassadas pelas redes sociais para tentar identificar o autor desse ato violento, sendo o caso registrado pela Polícia Militar.

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Paranaguá

ROMU apreende mais de 100 pedras de crack ao abordar trio no “Catingueiro”

Ação da GCM foi na manhã desta quarta-feira durante patrulhamento de rotina

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Na manhã desta quarta-feira, 20, agentes da Guarda Civil Municipal realizaram a apreensão de mais de 100 pedras de crack durante uma abordagem na Avenida Governador Manoel Ribas, no Bairro Industrial, em Paranaguá. Três homens foram levados à Delegacia Cidadã.

A OCORRÊNCIA
A ação teve início por volta das 9h, quando uma equipe da ROMU (Ronda Ostensiva Municipal) realizava patrulhamento na área e, ao chegar na esquina da Rua Xavier da Silva, nas proximidades do local conhecido como “Catingueiro”, frequentemente mencionado como ponto de venda de drogas, os agentes notaram um indivíduo em atitude suspeita. Ao perceber a viatura, ele jogou algo no chão, o que levou à abordagem imediata.

O homem foi identificado como tendo 35 anos e, ao ser revistado, tentou se desfazer de cinco pedras de crack embaladas para venda, que acabou pisando ao ser abordado pelos guardas civis. Além da droga, também foi encontrado em seu bolso um celular e R$ 200 em dinheiro trocado.

ESTRANGEIRO
Durante a mesma abordagem, um homem venezuelano de 55 anos também foi identificado e flagrado com quatro pedras de crack que apresentavam a mesma embalagem e cor das encontradas com o outro suspeito. Questionado sobre a droga, ele alegou ser usuário e que estava comprando para consumo pessoal.

Por fim, um jovem de 24 anos que estava no local foi revistado e com a quantia de R$ 110, as chaves de um carro e quatro pacotes plásticos com um total de 100 pedras de crack, que totalizaram 28 gramas.

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Diante das evidências coletadas, todos os envolvidos foram encaminhados ao plantão da Delegacia Cidadã de Paranaguá, junto com os materiais apreendidos, para as medidas cabíveis.

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