Paranaguá
Polícia investiga tentativas de golpes com dados de pacientes do Hospital Regional
Instituição alertou familiares e registrou boletim de ocorrência
A Polícia Civil (PCPR) investiga denúncias de familiares sobre tentativas de golpes com dados de pacientes que estiveram internados no Hospital Regional do Litoral (HRL), em Paranaguá, no litoral do Paraná.
O golpe consiste em um número de WhatsApp que, utilizando a identidade visual da instituição, contata o familiar, citando o nome do paciente e dando detalhes sobre o quadro clínico dele. Logo após, pede dinheiro para exames.O hospital fez boletim de ocorrência e alertou familiares de internos – e para quem tenha caído no golpe ou tenha sido abordado pelos criminosos – para procurar a polícia.
Cobrança por exames
Uma mulher que teve um familiar internado na instituição disse que passou pela tentativa de golpe em 10 de agosto. A informação é do G1.
Segundo ela, o golpe começou com uma mensagem de áudio de um homem se passando por médico do hospital. No contato, ele informou que a visita dela ao paciente internado estava sendo cancelada porque ele teria que passar por procedimentos.
A mulher, que pediu para não ser identificada, contou que ficou desconfiada, porque no momento do contato ela estava no hospital. Disse ter comentado a situação com a recepcionista, que alertou sobre a tentativa de golpe.
“A recepcionista falou que era golpe e que daqui a pouco ele [o golpista] pediria dinheiro. Foi o que aconteceu”.
Pouco após a primeira abordagem informando o suposto cancelamento, o falso médico voltou a entrar em contato dando detalhes sobre o quadro clínico do paciente que ela visitaria, e alegando que ele precisaria passar por exames.
A argumentação para o convencimento da vítima envolve o uso de termos técnicos e detalhamentos sobre falsas condições clínicas envolvendo o paciente. Logo depois veio o pedido de dinheiro para a realização de exames. O suposto custo seria de R$ 5.500.
A mulher relatou ainda que, quando estava na recepção do hospital, outro familiar do paciente também recebeu o mesmo contato.
“Pegam as pessoas em um momento mega frágil para tirar dinheiro. Por mais esclarecido que a gente seja, é um momento em que a gente está fragilizado. A gente fica esperando notícia por telefone mesmo. Vem uma notícia dessas, a gente não para pra raciocinar. Pra mim só foi favorável porque eu já estava lá e consegui resolver na hora”, afirmou.
VAZAMENTO DE DADOS
Para ela, o caso indica que os dados pessoais dos familiares, registrados na ficha do paciente, foram vazados, uma vez que o golpista sabia, inclusive, o dia de visita da família, além do nome completo.
“É uma insegurança não saber como essas informações estão vazando. Como que se tornou cotidiano esse tipo de golpe acontecer? Quem está ali vazando esses dados? Ou é uma pessoa que está de fora invadindo? O que também não melhora em nada a situação […] A gente não pode normalizar esse tipo de golpe e só pensar em como se defender dele. É preciso questionar como isso funciona desde o começo, desde o vazamento. Esse acesso deveria ser seguro”, finalizou.
A família não chegou a fazer nenhuma transferência para o golpista, mas afirmou que quando estava na recepção do hospital, familiares de outros pacientes contaram ter recebido o mesmo contato.
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O que diz a Secretaria de Saúde
Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa) disse que a equipe do hospital registrou um boletim de ocorrência e também fez um alerta para que os familiares não realizem nenhum tipo de transferência e pagamento solicitado por meio de ligações e mensagens para custear qualquer tipo de procedimento hospitalar.
Questionada sobre como ocorre o armazenamento de dados do hospital, a Sesa informou que informações sensíveis são protegidas pela plataforma G-SUS, do Ministério da Saúde. Por fim, a Secretaria reforçou que está colaborando com a polícia na investigação do caso.
O Ministério da Saúde também foi questionado sobre o caso, mas não houve resposta.
Proteção de dados
A advogada Amanda Cavallaro, que atua com segurança digital e proteção de dados, explicou que hospitais, assim como empresas e qualquer outra instituição que armazene informações sensíveis, precisam estar adequados ao que determina a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).
Segundo a advogada, hospitais têm uma responsabilidade ainda maior quanto à proteção de dados, uma vez que as informações sensíveis armazenadas por eles podem comprometer a dignidade das pessoas.
O que diz a Polícia Civil
Em nota, a Polícia Civil disse que, como a instituição não teve prejuízo, mas sim os familiares dos pacientes, a orientação é para que compareçam à delegacia para que sejam ouvidas e ofereçam representação para que haja continuidade nas diligências.
Do G1
Paranaguá
Identificado ciclista que morreu em acidente com caminhão na BR-277
Tragédia foi na manhã desta quinta-feira, na região do Jardim Iguaçu
Um ciclista morreu em um trágico acidente ocorrido na manhã desta quinta-feira (21), na BR-277, em Paranaguá. Tadeu Simão Pereira (FOTO), de 58 anos, estava pedalando sua bicicleta quando se envolveu numa colisão com um caminhão no Km 2,5 da rodovia, próximo ao Jardim Iguaçu.
Equipes de emergência, incluindo o SAMU, Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal e a concessionária EPR Litoral Pioneiro, atenderam ao chamado. Infelizmente, Tadeu não resistiu aos ferimentos e foi declarado morto no local.
A Polícia Científica realizou análises na cena do acidente e o corpo foi recolhido pelo Instituto Médico Legal (IML) para exames complementares. A família identificou o corpo no IML.
O acidente chama atenção para a importância da segurança no trânsito, especialmente para ciclistas, e a necessidade de medidas preventivas para evitar tragédias como essa.
Paranaguá
Jovem é atacado com faca durante assalto no Porto dos Padres
Câmeras de monitoramento flagraram a ação do criminoso
Na manhã de quarta-feira, 20, um jovem de 18 anos foi atacado com uma faca durante um assalto no bairro Porto dos Padres, em Paranaguá. Embora tenha passado por uma situação extremamente tensa, o rapaz não sofreu ferimentos graves.
O crime foi capturado por câmeras de segurança da área. O rapaz, que estava de bicicleta, foi abordado por um homem que, sem qualquer aviso prévio, o atacou com a faca.
Após o golpe, o criminoso fugiu levando a bicicleta da vítima, que ficou com um pequeno corte no peito em decorrência da agressão.
As imagens do assalto foram repassadas pelas redes sociais para tentar identificar o autor desse ato violento, sendo o caso registrado pela Polícia Militar.
Paranaguá
ROMU apreende mais de 100 pedras de crack ao abordar trio no “Catingueiro”
Ação da GCM foi na manhã desta quarta-feira durante patrulhamento de rotina
Na manhã desta quarta-feira, 20, agentes da Guarda Civil Municipal realizaram a apreensão de mais de 100 pedras de crack durante uma abordagem na Avenida Governador Manoel Ribas, no Bairro Industrial, em Paranaguá. Três homens foram levados à Delegacia Cidadã.
A OCORRÊNCIA
A ação teve início por volta das 9h, quando uma equipe da ROMU (Ronda Ostensiva Municipal) realizava patrulhamento na área e, ao chegar na esquina da Rua Xavier da Silva, nas proximidades do local conhecido como “Catingueiro”, frequentemente mencionado como ponto de venda de drogas, os agentes notaram um indivíduo em atitude suspeita. Ao perceber a viatura, ele jogou algo no chão, o que levou à abordagem imediata.
O homem foi identificado como tendo 35 anos e, ao ser revistado, tentou se desfazer de cinco pedras de crack embaladas para venda, que acabou pisando ao ser abordado pelos guardas civis. Além da droga, também foi encontrado em seu bolso um celular e R$ 200 em dinheiro trocado.
ESTRANGEIRO
Durante a mesma abordagem, um homem venezuelano de 55 anos também foi identificado e flagrado com quatro pedras de crack que apresentavam a mesma embalagem e cor das encontradas com o outro suspeito. Questionado sobre a droga, ele alegou ser usuário e que estava comprando para consumo pessoal.
Por fim, um jovem de 24 anos que estava no local foi revistado e com a quantia de R$ 110, as chaves de um carro e quatro pacotes plásticos com um total de 100 pedras de crack, que totalizaram 28 gramas.
Diante das evidências coletadas, todos os envolvidos foram encaminhados ao plantão da Delegacia Cidadã de Paranaguá, junto com os materiais apreendidos, para as medidas cabíveis.