Marcionília França Cunha, de 76 anos, que foi encontrada morta dentro de sua casa, na manhã de segunda-feira (10), na Ilha dos Valadares, em Paranaguá, pode ter sido vítima de latrocínio (roubo seguido de morte).
A Polícia Civil aguarda o resultado dos exames complementares e de análises de câmeras de monitoramento para confirmar o que deu fato aconteceu na residência dela.
Marcionília, que era conhecida por Marcia e cuidava do marido, que vive acamado, foi encontrada caída no banheiro de sua casa, na Rua Senhorinha Alves Maia, na Vila Nova, com ferimentos no rosto.
A Polícia Militar foi avisada pelo SAMU sobre a morte da idosa, e uma equipe de Rádio Patrulha foi ao local. Os socorristas informaram que, ao chegarem na residência localizaram a vítima dentro do banheiro, em decúbito dorsal, com lesões no rosto.
VIZINHA DESCOBRIU O CORPO
Os policiais conversaram com uma vizinha da vítima. Esta relatou que foi até a casa de Marcionília e, do portão, chamou por ela diversas vezes, não sendo atendida. A mulher disse que, então, entrou na residência e localizou a idosa caída no banheiro.
Durante a averiguação, a testemunha relatou que ao entrar na casa encontrou diversas gavetas e um guarda-roupa revirados, e que o aparelho celular da vítima e uma televisão da residência haviam desaparecido.
Ainda foi apurado, que, durante a noite, um veículo de cor vermelha foi visto parado em frente à moradia da vítima.
Uma equipe da Polícia Civil também buscou informações para dar início às investigações e, após a perícia, o corpo da idosa foi recolhido pelo Instituto Médico Legal (IML) de Paranaguá, onde o caso foi registrado como ‘morte a esclarecer’.
Os familiares da vítima não têm dúvidas de que ela foi vítima de latrocínio.
CÂMERAS DE VIGILÂNCIA
A casa de Marcionília possuía câmeras de vigilância e as imagens foram requisitadas pela Polícia Civil para tentar desvendar o caso.
A delegada Maria Nyza Moreira Nanni, que chefia as investigações, aguarda o resultado da leitura das imagens.
Segundo ela, as datas das filmagens estão fora de ordem, o que dificulta uma rápida análise dos vídeos.
DENÚNCIA – Qualquer informação que possa levar ao esclarecimento da morte da dona Marcionília poderá ser prestada pelo telefone 181. A pessoa não precisa se identificar.