Caminhoneiro depõe na DP e vai responder por homicídio culposo

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Imagens: TVCi

Agora Litoral
O caminhoneiro Gelson Sutil de Oliveira, de 53 anos, que fez uma conversão proibida e causou a morte de Renata Henrique Cardoso, de 37 anos, no início da tarde de quarta-feira em Paranaguá, foi encaminhado pela Polícia Militar à 1ª Subdivisão Policial e vai responder por homicídio culposo (quando não há intenção de matar) e lesão corporal.

Acompanhado por um advogado, Gelson prestou depoimento e disse que era a primeira vez que vinha a Paranaguá e que teria se equivocado ao fazer a manobra, na esquina das avenidas Coronel José Lobo com Governador Manoel Ribas, próximo ao prédio da alfândega da Receita Federal.

Gelson foi levado pela PM à DP

Natural de Flores da Cunha (RS), Gelson Oliveira afirmou também que, assim que percebeu o acidente, tentou sair do caminhão-cegonha, mas ao avistar muitas pessoas no local preferiu retornar para a cabine do veículo e aguardar a chegada da Polícia Militar. Ele se submeteu ao teste do bafômetro, que deu negativo.

Motorista não quis falar com a imprensa

O ACIDENTE
A funcionária da Rocha Top, Renata Henrique Cardoso, vinha na carona da moto pilotada pelo marido, Jeferson Batista Graça, de 32 anos. Os dois trafegavam pela José Lobo e, segundo informações, o caminhão dirigido por Gelson teria dado sinal que entraria à esquerda na Manoel Ribas, o que fez com que Jeferson seguisse normalmente, mas, ao invés de dobrar à esquerda, o caminhoneiro fez a conversão (proibida) à direita.

O movimento fez com que a motocicleta batesse na lateral da carreta. Jeferson caiu ao solo, mas Renata ficou embaixo do veículo e foi atropelada, ficando presa. Ela teve morte instantânea.

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