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Paranaguá

Autor de crime do parquinho se apresenta na DP e alega legítima defesa

LEANDRO FOI OUVIDO E LIBERADO

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Agora Litoral
Leandro Julião Alves, de 28 anos, autor da facada que culminou na morte de Gabriel de Souza Alves, de 24 anos, na noite de sábado (10), em Paranaguá, apresentou-se no final da manhã desta segunda-feira (12) na 1ª Subdivisão Policial. Acompanhado de um advogado, ele foi ouvido pelo delegado Nilson Diniz e liberado após.

Segundo o delegado, Leandro alegou legítima defesa para a facada que levou Gabriel à morte. Disse que a discussão começou após ele e a esposa terem ligado para a Guarda Civil Municipal comunicando que a esposa de Gabriel estaria usando um brinquedo destinado a crianças.

Leandro afirmou também que Gabriel teria cuspido cerveja na esposa dele e atirado uma lata da bebida em sua direção, o que teria provocado o início da briga – que não aparece no vídeo divulgado nas redes sociais, onde as imagens mostram apenas o início da discussão e a briga dos dois.

O delegado Nilson Diniz quer a totalidade da gravação, já que o vídeo mostra apenas partes do ocorrido. “Precisamos conhecer o que ocorreu entre esses dois vídeos, se realmente houve uma discussão entre eles, se houve lesões corporais praticadas antes deste fato ou não, até para conferir a veracidade das versões das pessoas ouvidas até esse momento”, salientou.

Diniz está em busca também de imagens de câmeras de monitoramento da região. “Vamos verificar se outras câmeras registraram o momento da execução do delito, para saber de fato qual foi a dinâmica, o que aconteceu e o que motivou o cometimento desse homicídio”, afirmou.

O delegado defendeu ser imprescindível a oitiva de todas as testemunhas que estavam na praça, e de outras pessoas que presenciaram o cometimento do homicídio, além do acesso ao vídeo integral gravado por uma pessoa amiga da vítima.

FACA
De acordo com o delegado, Leandro Julião Alves afirmou que a faca usada para desferir o golpe em Leandro seria para utilização em pesca e que teria sido um presente da sua esposa. O objeto se encontrava no veículo no momento da discussão e crime. “Essas circunstâncias estão sendo investigadas pela Polícia Civil para analisar se esse crime foi cometido em razão de uma ação praticada por Gabriel ou não, mas no momento estamos tratando como homicídio”, explicou Diniz.

Leandro Julião Alves

INVESTIGADO
O delegado Nilson Diniz observou ainda que Leandro está sendo ouvido na condição de ‘investigado’ “e está sendo tratado como autor, em tese, de um crime de homicídio”.  No entanto, ele ressaltou que a Polícia Civil não vai se contentar apenas com a primeira versão dada. “Vamos coletar todos os elementos possíveis para se chegar a uma convicção acerca da presença ou não dessa excludente de ilicitude alegada por Leandro de que seria legítima defesa”, observou.

LIBERADO
Por último, o delegado explicou o motivo de Leandro não ter ficado preso na 1ª Subdivisão Policial.

“Para que ele [Leandro] seja preso é imprescindível que haja uma ordem judicial nesse sentido. Nesse momento, não existe esta ordem judicial. Não existe neste momento nenhuma hipótese flagrancial, segundo o artigo 302 do Código de Processo Penal (CPP); ele não se encontra cometendo o delito, ele não foi capturado logo após a prática do delito, não foi  encontrado com objetos que fizessem presumir ele ser autor do crime. Então hoje não temos lastro legal para realizar a prisão dele em flagrante, isso é bom ser dito”, esclareceu.

Delegado Nilson Diniz

LEGALIDADE
“Somos servidores públicos pautados pela legalidade, só podemos realizar a prisão se essa prisão se encontrar nas hipóteses previstas no Código de Processo Penal, que hoje não se vislumbram presentes no caso concreto. Hoje ele não pode ser preso em flagrante. Ele frustrou a prisão dele em flagrante no sábado, 10, quando se evadiu do local, em que pese ter sido perseguido pela Guarda Civil. Ele vai ser preso se, ao final de toda a coleta dos elementos, ficarem comprovados e materializados os fundamentos de uma prisão preventiva” disse o delegado.

Por último, Nilson Santos Diniz deixou bem claro que isso não quer dizer que o crime vai permanecer impune. “Ele [Leandro] saiu daqui hoje porque não estão presentes situações flagranciais e porque não há uma ordem judicial para a prisão dele”.

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Menor confessa que iria praticar assalto ao ser flagrado pela PM com réplica de pistola

Foi na noite de quinta-feira, na Vila Guarani

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Em Paranaguá, um adolescente de 14 anos foi apreendido pela Polícia Militar na noite de quinta-feira, 18, com uma réplica de pistola. Ao ser abordado, ele confessou que iria usar o simulacro para praticar assaltos.

Conforme a ocorrência, por volta das 20h40, policiais militares de Rádio Patrulha estava em policiamento ostensivo pela Vila Guarani, quando, nas adjacências de um local onde havia ocorrido um homicídio na semana anterior, se deparou com dois indivíduos em uma bicicleta, sendo visualizado que um deles apresentava um volume suspeito em sua cintura.

Diante da situação, a equipe policial realizou a abordagem da dupla, verificando que um dos suspeitos era um adolescente de 14 anos, e que o outro tinha 18.

Durante a ação, foi localizada com o menor a réplica de pistola, a qual deveria possuir ponta com coloração laranja indicando simulacro, mas que tinha sido suprimida. Com o outro abordado nada de ilícito foi localizado.

Ao ser indagado do motivo de estar portando o simulacro, o adolescente relatou que pretendia utilizar para realizar ameaças e assaltos pela região. Ele ainda disse que estava com uma dívida e que precisava “levantar” um dinheiro para pagá-la.

Diante dos fatos, a equipe policial encaminhou os envolvidos à Delegacia Cidadã de Paranaguá, bem como, acionou o Conselho Tutelar para serem tomadas as devidas providências.

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Um homem de 31 anos foi preso pela Guarda Civil Municipal, na tarde de quinta-feira (11), acusado de ameaçar e perseguir sua ex-companheira em Paranaguá. Ele já tinha sido detido pela manhã, pelo mesmo motivo.

Patrulha Maria da Penha atendeu a ocorrência

Tudo começou por volta das 17h10, quando agentes da Patrulha Maria da Penha da GCM foram acionadas pela Central de Comando Operacional (CCO), para averiguar uma situação de violência doméstica no bairro Jardim Eldorado.

Ao chegarem no local, que é o trabalho da vítima, a solicitante, de 25 anos, relatou que seu ex-companheiro havia proferido ameaças e xingamentos, mas que ele acabou saindo do local quando percebeu que a polícia tinha sido acionada.

No entanto, logo depois, com o apoio de uma equipe de motociclistas da GCM, o suspeito foi localizado e, diante da situação, acabou encaminhado à Delegacia Cidadã para que fossem tomadas as providências necessárias.

Durante a averiguação, as agentes constataram que, pela manhã, o homem já havia sido encaminhado à unidade policial por outra equipe da GCM, depois de ter sido denunciado por perseguir e ameaçar a vítima em uma escola na Ilha dos Valadares. Na ocasião, a mulher contou que o fato ocorreu pelo fato de que não querer reatar o relacionamento.

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No bairro Alexandra, em Paranaguá, um rapaz de 25 anos foi ferido a tiros em um assalto na madrugada deste sábado (13). Ele foi encaminhado ao Hospital Regional do Litoral.

Por volta das 4h40, policiais militares de Rádio Patrulha encontraram a vítima na casa hospitalar, com lesões na coxa e panturrilha, provocados por disparos de arma de fogo.

O rapaz estava consciente e relatou aos militares que o fato se deu na Rua Savino Tripodi, por volta das 2h, quando transitava com sua motocicleta, uma Honda CG de cor preta, que não se recordava a placa.

O jovem disse que seguia em direção à BR-277, quando foi abordado por dois indivíduos em outra moto, que deram voz de assalto. Ele contou que ao tentar fugir foi alvejado pelos tiros e perdeu o controle da direção, caindo em uma área de mata.

A vítima narrou ainda que em seguida os criminosos subtraíram sua motocicleta e fugiram, tomando rumo ignorado. Socorrido pelo seu irmão, o rapaz foi levado hospital para cuidados médicos e disse ainda não reconhecer os autores do roubo, nem soube descrever suas características.

O caso foi registrado em boletim de ocorrência e a vítima orientada sobre as providências a serem tomadas.

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