ARTIGO
Energia, uma questão de eficiência no saneamento
A Iguá vem se destacando no setor de saneamento com foco em soluções sustentáveis
Péricles Weber*
Um dos efeitos mais desafiadores do aquecimento global, que altera o regime climático, está na extensão das estiagens, tanto no que diz respeito à sua duração quanto às áreas onde elas ocorrem. Neste cenário, um país como o Brasil, que possui sua matriz energética fortemente estruturada em hidrelétricas, a falta de chuvas acarreta, além da própria carência de água para o consumo humano, a preocupação em se buscar fontes alternativas e mais sustentáveis de geração de energia.
No saneamento, particularmente, a energia é um dos principais insumos das operações de abastecimento de água e de esgotamento sanitário, estando presente em todo o seu ciclo. Ela é a força motriz para a captação nos rios, enviar para as estações de tratamento e para o bombeamento que leva a água tratada para as casas das pessoas. Ao tratar de energia, o saneamento busca eficiência atrelada à sustentabilidade para a manutenção de seus serviços.
A Iguá vem se destacando no setor de saneamento enquanto expoente de inovações voltadas para a eficiência energética e operacional, com foco em soluções sustentáveis.
Atualmente, fazendas de geração fotovoltaica têm ganhado terreno no Brasil. Nos próximos meses, a Iguá implantará sistemas de energia solar em suas operações, iniciando por: Andradina, Castilho, Palestina e, para tanto, estão sendo construídas duas usinas com placas solares dotadas de tracker – tecnologia que permite o acompanhamento da trajetória do sol e torna a captação mais eficiente –, com capacidade para gerar um total de 2.9 KW. Ao consumir de uma fonte limpa, sustentável e perene, a companhia reduz a possibilidade de paralisação de suas operações mediante um apagão do sistema elétrico, como ocorreu no Brasil entre 2001 e 2002.
Mas não é apenas o uso de uma matriz energética mais limpa que será suficiente para combatermos o aquecimento global. A redução do consumo de energia elétrica é uma das iniciativas mais relevantes para as empresas de saneamento neste desafio ambiental. Para implementar a eficiência energética hoje há uma série de recursos que podem ser implementados.
Inicialmente pela própria concepção de projetos inovadores, com diferente “mindset”, que sejam menos demandantes de energia. A adequação de iniciativas existentes atreladas a práticas operacionais mais eficazes também tem um papel preponderante. Finalmente, a utilização de equipamentos inteligentes de alta tecnologia, que consumem menos energia durante sua vida útil, é a base a para uma eficiência energética efetiva.
Em face de tudo isto, a Iguá estabeleceu a meta de utilizar 100% de energia limpa até 2030, além de ser carbono neutro até o final da década. Esses são alguns de seus objetivos dentro do programa de ESG que a Companhia tem adotado como um fator norteador para seu crescimento sustentável.
Os resultados de uma busca constante por fontes limpas e sustentáveis de energia trazem vantagens que extrapolam as economias financeiras. No saneamento, especificamente, os ganhos operacionais são altamente significativos. Como consequência, os benefícios se estendem ao meio ambiente, contribuindo para a sua conservação. E também para as pessoas, que passam a ter mais garantia da constância dos serviços oferecidos, assegurando seu bem-estar e qualidade de vida.
*Péricles Weber é Diretor de Operações na Iguá Saneamento
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Sobre a Paranaguá Saneamento
Por meio de concessão plena com validade de 48 anos, a Paranaguá Saneamento assumiu o gerenciamento e a operação de sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário da cidade de Paranaguá em 2001. A empresa atende a 155 mil pessoas e tem como objetivo universalizar o acesso da população à água de qualidade e à coleta e tratamento de esgoto. Desde 2017, faz parte da Iguá Saneamento, companhia que está presente em 37 municípios brasileiros e que alcança 6 milhões de pessoas com o compromisso de ser a melhor empresa de saneamento para o Brasil.
Sobre a Iguá Saneamento
A Iguá é uma companhia de saneamento, controlada pela IG4 Capital, que atua no gerenciamento e na operação de sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário por intermédio de concessões e de parcerias público-privadas. Uma das principais operadoras privadas do setor no país, atualmente está presente em 37 municípios de cinco estados brasileiros – Alagoas, Mato Grosso, Santa Catarina, São Paulo e Paraná – por meio de 18 operações que beneficiam cerca de 6 milhões de pessoas. Chega ao Rio de Janeiro no segundo semestre de 2021, ampliando seu escopo de atuação com a distribuição de água e esgotamento sanitário para mais de um milhão de fluminenses. A Iguá possui quatro pilares essenciais que orientam a realização das ações socioambientais em todas as suas unidades operacionais, constituindo o planejamento estratégico SERR – Segurança hídrica; Eficiência na produção e distribuição de água; Responsabilidade na coleta e tratamento de esgoto; e Respeito às pessoas. Em 2020, a Iguá aderiu à Rede Brasil do Pacto Global (iniciativa das Nações Unidas), adotando e promovendo, em suas práticas de negócios, os Dez Princípios universalmente aceitos nas áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e combate à corrupção. A companhia foi eleita, em 2020, pelo quarto ano consecutivo, uma ótima empresa para se trabalhar pela consultoria Great Place to Work (GPTW). Atualmente, emprega cerca de 1,5 mil pessoas. O nome Iguá é uma referência direta ao universo em que atua: em tupi-guarani, “ig” quer dizer água. www.igua.com.br.
*William Faintych
Muitos consumidores ainda desconhecem o que é ou como funciona a Lei do Superendividamento.
A Lei 14.181/21 veio para proteger o consumidor superendividado, ou seja, pessoa que tenha dívida muito superior ao valor da sua renda mensal.
Esta Lei tem como principal objetivo a possibilidade dos consumidores renegociarem suas dívidas de uma maneira mais prática, indicando um processo bem estruturado para que haja uma negociação com os credores.
A Lei também estabelece limites para as instituições de crédito emprestarem dinheiro; desta forma, evita-se que um endividamento excessivo atinja o consumidor.
É importante frisar que a Lei do Superendividamento visa assegurar um valor mínimo existencial para que o consumidor possa custear os gastos com alimentos, moradia, vestuário, água, energia, gás, e outras coisas essenciais.
Por fim, é necessário lembrar que sempre devemos consultar um advogado, pois, como diz o Artigo 133 da Constituição Federal:
“O advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei.”
*Advogado inscrito na OAB/PR 83.629, atuante em várias áreas, principalmente Direito do Consumidor nas Comarcas de Curitiba e demais cidades do Litoral Paranaense. Contato: (41) 99654-4915.
William Faintych*
O fiador é um personagem que apareceu na Lei nº 8.245 de 1991, mais conhecida como Lei do Inquilinato.
É uma espécie de agente da fiança, que nada mais é do que uma modalidade de garantia que os envolvidos cumprirão com suas promessas, compromissos e obrigações que tenham relação com o Contrato de Locação.
A rigor, o fiador precisa ter uma renda comprovada que seja três vezes superior ao valor do aluguel.
Os encargos e obrigações mais comuns dizem respeito ao aluguel, IPTU, condomínio, determinada taxa, entre outros, como por exemplo, possíveis danos ao imóvel.
É importante ressaltar que o fiador responde com todos os seus bens, tais como jóias, investimentos, percentual do salário, entre outros, em caso de inadimplência do inquilino.
Inclusive, o bem de família, pode ser penhorado.
Desde 2009, com a publicação de uma lei mais atual, o fiador pode se eximir de sua responsabilidade no Contrato de Locação, porém, em situações específicas.
Então, vale a pena ser fiador de alguém em Contrato de Locação?
Depende!
Às vezes é melhor ficar sem o amigo/conhecido do que sem os nossos bens!
*Advogado inscrito na OAB/PR 83.629, atuante em Curitiba e cidades do Litoral Paranaense. Contato: (41) 99654-4915
ARTIGO
PM prende quatro com crack, maconha e cocaína em Matinhos
Balanças de precisão, celulares, cartões e dinheiro também foram apreendidos
Uma ação da Polícia Militar, no início da noite de quinta-feira (14/4), no bairro Bom Retiro, em Matinhos, resultou na prisão de quatro pessoas e na apreensão de drogas, dinheiro e outros materiais.
Por volta das 18 horas, os militares receberam uma informação de que em um endereço situado na Avenida Londrina estava acontecendo a prática do tráfico de entorpecentes.
Munidos dos dados, os policiais seguiram até o imóvel e, após averiguações, chegaram até Angélica Rodrigues da Silva, de 32 anos, que foi abordada picando e embalando crack na área da casa, e de três homens, identificados como Jonas Elias Neves da Silva, de 28 anos; Liomar Ziemen Lopes, de 27; e Lucio Flavio Rodrigues Filho, de 19 anos, que foram interceptados dentro do imóvel.
A ação também resultou na apreensão de 67,9 gramas de crack, 11,5 g de cocaína e 2,4 g de maconha, além de duas balanças de precisão, quatro aparelhos celulares, cartões bancários e R$ 2.259.
Os envolvidos receberam voz de prisão e, posteriormente, foram conduzidos até a Delegacia de Polícia Civil de Matinhos para a adoção dos procedimentos legais cabíveis ao caso.