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Fique alerta sobre cuidados com a Toxoplasmose

SINTOMAS SÃO DE UMA “GRIPE QUE NÃO CURA”

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Probabilidade de contrair toxoplasmose é maior comendo carne crua

Agora Litoral
Os organismos de saúde estão orientando a população sobre os cuidados com a toxoplasmose, causada pelo protozoário Toxoplasma gondii, uma das parasitoses mais comuns que afetam os animais e que também pode acometer humanos. Os felídeos (os gatos, por exemplo) são os únicos hospedeiros definitivos, e assumem importante papel na transmissão da doença, pois eliminam os “ovos” para o meio ambiente por meio das fezes.

Entretanto, é importante ressaltar que o simples contato com um animal infectado, com seu pelo ou até mesmo com suas fezes “frescas” não são suficientes para contrair a doença. Apenas 1% da população felina participa da disseminação da toxoplasmose. Eles contraem o parasita quando caçam e se alimentam de outros animais infectados, como ratos e pássaros. Se isso acontece, durante um curto período de tempo os “ovos” da toxoplasmose (chamados de oocistos) serão expelidos junto com as fezes do gato.

Mesmo assim, esses oocistos só podem infectar uma pessoa ou outro animal se eles estiverem “esporulados”, ou seja, ficarem expostos a temperaturas acima de 36°C por mais de dois dias. E o mais importante: os oocistos precisam ser ingeridos.

Você sabia, por exemplo, que a probabilidade de se contrair toxoplasmose é maior comendo carne mal cozida do que tendo um gato em casa? Então, a transmissão da doença pode ocorrer das seguintes formas:
*Ingestão de carne crua ou mal cozida que contém cistos de toxoplasma;
*Ingestão acidental por manipulação de carne crua que contém cistos de toxoplasma;
*Ingestão de água sem tratamento e vegetais, legumes e frutas contaminados com oocistos eliminados nas fezes de gatos;
*Por ingestão acidental, ao mexer com terra contaminada e não lavar as mãos depois (caso haja fezes de gato no local);
*Infecção congênita – transplacentária.

Os sinais clínicos em animais são inespecíficos, como anorexia, depressão, febre intermitente; outros sinais são caracterizados conforme sua disseminação, sendo que os órgãos mais afetados são os pulmões, os olhos, cérebro, fígado e musculatura esquelética.

Em humanos pode ou não haver sinais clínicos, dependendo do sistema imunológico e quantidade de protozoários ingeridos. Os sinais clínicos mais encontrados são: febre, mal estar, dor muscular e linfadenopatia, podendo ocorrer também sinais oculares que podem resultar em cegueira. Nos dois primeiros terços da gravidez, os problemas reprodutivos em gestantes são mais preocupantes, podendo culminar em hidrocefalia, calcificações cerebrais, coriorretinite (alteração ocular e até cegueira) e retardo mental nos bebês. Os sinais são comumente caracterizados como os de uma “gripe que não cura”. Em caso de suspeita, procure imediatamente uma Unidade de Pronto Atendimento.

Medidas de prevenção geral:
*Eliminar a exposição de cães e gatos à carne mal cozida ou crua;
*Evitar que os animais tenham acesso à rua para não se contaminarem ao caçar animais como ratos e aves;
*Lavagem minuciosa e desinfecção de verduras frescas, legumes e frutas; (lave-os em água corrente e após para cada 1 litro de água, adicione uma colher de Hipoclorito de Sódio com concentração de 2 a 2,5% – “água sanitária”, deixe o alimento imerso na solução clorada por 15 minutos e enxágue-os novamente);
*Limpeza diária da caixa de areia dos gatos e lavagem das mãos após essa manipulação;
*Monitoramento sorológico trimestral de gestantes inicialmente soronegativas;
*Acompanhamento das gestantes e crianças com infecção aguda e notificação dos casos.

Precauções para Gestantes:
Se você tem um gato em casa e está esperando um bebê, a toxoplasmose pode ser evitada com algumas medidas simples:
*Deixe outra pessoa limpar a caixa de areia. As mãos devem ser sempre lavadas em seguida;
*A caixa de areia deve ser limpa ao menos uma vez por dia. Os oocistos da toxoplasmose precisam ficar fora do corpo do gato por dois dias para que se tornem infectantes, portanto, se a caixa de areia for limpa com frequência, o risco de contaminação se torna praticamente impossível;
*Se outra pessoa não puder limpar a caixa de areia, faça-o diariamente e utilize luvas. Lave as mãos imediatamente depois;
*Cozinhe bem qualquer alimento antes de comer, especialmente carnes. Os oocistos morrem a temperaturas acima de 65ºC (cozinhar por 4 a 5 minutos);
*Lave bem os utensílios de cozinha que estiveram em contato com carne crua;
*Mantenha os seus gatos dentro de casa para diminuir as chances de contaminação, eles contraem o parasita ao caçar e comer outros animais;
*Não alimente o seu gato com carne crua, ofereça ração ou alimentos bem cozidos;
*Use luvas ao mexer no jardim, pois a terra pode estar com contaminada com oocistos;
*Lave as suas mãos depois de cozinhar, antes de comer e depois de acariciar o seu gato ou mexer no jardim.
*Informe-se antes de tomar qualquer decisão precipitada, não há motivo para abandonar ou doar o seu gato. Uma boa higiene é a melhor medida para prevenir a toxoplasmose: você estará protegendo não apenas a vida da sua futura família, mas também a de seus animais de estimação.

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Estado cria Código de Defesa dos Direitos da Mulher Paranaense

Texto consolida 99 leis e normativas estaduais relacionadas à população feminina; lei foi assinada na última semana, pelo governador em exercício Darci Piana

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Foto: Ari Dias

As mulheres que residem no Paraná contam a partir de agora com um novo dispositivo que unifica a rede legal de proteção voltada a elas no âmbito estadual: o Código de Defesa dos Direitos da Mulher Paranaense. O documento foi criado pela Lei nº 21.926, de autoria do Legislativo, e sancionada pelo governador em exercício Darci Piana, que fez o anúncio nesta terça-feira (16).

O novo código consolida 99 leis e normativas estaduais instituídas no Paraná entre 1990 e 2023 e que tratam sobre diversos temas ligados à vida das mulheres em todos os âmbitos. O projeto foi elaborado a partir de uma articulação da bancada feminina da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), além do apoio de outros deputados estaduais. 

O trabalho contou com a contribuição da Secretaria de Estado da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa (Semipi) e tem como objetivo facilitar o acesso da população feminina aos seus direitos, organizando as leis em temas como segurança, saúde, proteção, empreendedorismo e moradia.

“São várias leis existentes e que agora estão condensadas em um local só, em um código que fica fácil para todos compreenderem”, declarou Piana. “Com isso, avançamos em uma legislação moderna que acompanha a evolução do papel da mulher na sociedade, aprimorando aquilo que o Estado tem feito para a defesa das mulheres no âmbito da segurança pública, na educação e na geração de renda”.

A partir de agora, o Código de Defesa dos Direitos da Mulher Paranaense também deverá servir como base para elaboração de novas normas e fonte de consulta para parlamentares nos casos de futuras atualizações legislativas. O texto prevê que futuras diretrizes aprovadas sobre o tema sejam incluídas diretamente no Código, de forma a uniformizar a legislação protetiva das mulheres.

Segundo a secretária da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte, a iniciativa das deputadas estaduais em consolidar as leis relacionadas à mulher em um único instrumento favorece a formulação de políticas pelos gestores. “Ninguém defende aquilo que não conhece, portanto esse Código facilita a pesquisa e o conhecimento dos gestores municipais e da população feminina sobre os seus direitos”, comentou.

“É um instrumento para todas as mulheres paranaenses, em especial aquelas em situação de violência, mas que também fomenta o protagonismo como trabalhadoras e empreendedoras”, acrescentou Leandre.

DIVULGAÇÃO
Vencida a etapa de aprovação sanção da lei, a Semipi trabalhará, a partir de agora, na ampla divulgação do Código. Uma das primeiras ações será a redação de uma edição comentada do documento para facilitar a compreensão da legislação, que posteriormente será distribuída por meios digitais e físicos.

Leandre informou que a Semipi tratará do tema nos municípios a partir da retomada da Caravana Paraná Unido Pelas Mulheres, que inicia no dia 26 de abril em Goioerê. Serão cinco eventos no primeiro semestre deste ano. O Código de Defesa dos Direitos da Mulher Paranaense também será debatido em encontros promovidos pelo Tribunal Regional Eleitoral, o Conselho Estadual da Mulher, o Comitê Estadual de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres e nas audiências públicas da Assembleia Legislativa do Paraná.

A líder da bancada feminina na Alep e uma das coautoras do projeto, deputada estadual Mabel Canto, ressaltou que o Paraná é o quarto estado do Brasil a possuir um código deste tipo, o que, segundo ela, é um reflexo também do aumento da representatividade feminina no Legislativo. Atualmente, o Paraná conta com dez deputadas estaduais, a maior bancada feminina da história.

“Esse código é uma ferramenta inovadora na luta por igualdade e qualidade de vida para as mulheres no combate aos preconceitos e ao machismo. São dezenas de leis que agora estão muito mais acessíveis às paranaenses, auxiliando também os gestores públicos municipais a avançarem neste quesito”, afirmou.

CONSELHO ESTADUAL
O novo código destaca em seu texto o funcionamento do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher do Paraná (CEDM/PR), vigente desde 2013. A estrutura é vinculada à Semipi e busca, por meio da participação popular, propor diretrizes de ação governamental e atuar no controle de políticas públicas de igualdade entre os gêneros, assim como exercer a orientação normativa e consultiva sobre os direitos das mulheres.

Na última quarta-feira (10), o Conselho Estadual promoveu um encontro com a participação de representantes de 121 municípios em Londrina. Um dos principais destaques do evento foi o aumento de 114% no número de Conselhos Municipais dedicados ao tema, resultado influenciado principalmente pelas caravanas organizadas pela Semipi.

O texto da nova lei também aborda ainda os aspectos ligados ao Fundo Estadual dos Direitos da Mulher (FEDIM/PR), criado oficialmente em março de 2023 após a sanção pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior. Vinculado diretamente à Semipi, ele garante os recursos necessários para o planejamento, implantação e execução de planos, programas e projetos voltados à promoção e defesa dos direitos das mulheres.

Em seu primeiro ano, a iniciativa resultou no repasse de R$ 6 milhões a 75 municípios paranaenses para o aprimoramento de espaços e ações destinados ao atendimento das mulheres. Para 2024, o orçamento foi reforçado, com a previsão de aplicação de R$ 20 milhões até o fim do segundo semestre.

Da AEN

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Copel esclarece mudança de visual em contas de luz

Transição ocorre gradualmente em todo o Paraná

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A Copel esclareceu nesta segunda-feira (15) que a conta de luz dos consumidores está passando por alteração de visual, o que tem provocado a circulação de informações equivocadas em redes sociais. Para proteger a identidade do cliente, o “número do cliente” foi retirado da conta, e no campo CPF só aparecem os quatro últimos dígitos.

Esta transição ocorre gradualmente em todo o Paraná. Por isso, ambas as versões continuam valendo e são verdadeiras.

Ainda que as informações que circularam nos últimos dias não tratem de reais tentativas de golpe, a Copel orienta sobre como garantir a segurança no pagamento da conta de luz, em três passos:

– Acompanhe seu histórico de consumo, aqui pelo site ou aplicativo. Nestes canais, é possível conferir se o valor é o correto. Também é possível emitir uma segunda via para pagamento diretamente no sistema da empresa;

– No momento do pagamento, confira se ele está endereçado corretamente para a Copel Distribuição. No pagamento por PIX, aparecem ainda o CNPJ da empresa e o banco de recebimento;

– O recebimento da conta por e-mail ou WhatsApp mais a programação de débito automático em conta são boas opções para reforçar a segurança.

Conheça o novo visual da fatura:Abaixo, o visual que está sendo gradualmente retirado de circulação:Da Copel

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Mãe que obrigava filha de 10 anos a presenciar atos sexuais é presa no Paraná

Criança ainda era constrangida a entregar drogas para usuários

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Uma mulher de 27 anos foi presa na sexta-feira (12), em Marechal Cândido Rondon, na região Oeste do Paraná, acusada de tortura, maus-tratos e satisfação de lascívia mediante presença de criança ou adolescente. Ela ainda foi autuada em flagrante por tráfico de drogas.

De acordo com as investigações da PCPR, os crimes foram cometidos contra a própria filha, de 10 anos. A criança era obrigada a presenciar a genitora a manter relações sexuais com homens diversos e constrangida a entregar drogas para usuários.

“Em março deste ano, a equipe da PCPR recebeu informações que ela mantinha em sua casa ponto de venda de drogas e que os crimes eram cometidos contra a criança. Diante de tais denúncias, iniciamos as investigações e constatamos a veracidade dos fatos”, afirma o delegado da PCPR Douglas Miller.

Diante de tais denúncias, os policiais civis realizaram as investigações pertinentes e constataram a veracidade dos fatos. Resultando na representação e deferimento dos mandados de prisão e busca e apreensão domiciliar. 

Durante a ação, foram apreendidas 100 gramas de maconha e R$ 50. 

A criança vítima dos mencionados crimes está sob a responsabilidade do Conselho Tutelar e a mulher foi encaminhada ao sistema penitenciário.

Da PCPR

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