Ligue-se a nós

Notícias

Paraná vacinou pouco mais de 50% das crianças contra o sarampo e pólio

META DE VACINAR 95% DAS CRIANÇAS ESTÁ LONGE

Publicado

no

Agora Litoral
Faltando dez dias para o fim da campanha nacional de vacinação contra sarampo e poliomielite, o Paraná ainda está longe da meta de vacinar pelo menos 95% das crianças com idade entre 12 meses e 4 anos de idade. Sem uma alta taxa de cobertura vacinal, aumenta o risco de o Estado voltar a ter casos de sarampo depois de 18 anos livres da doença.

Segundo o balanço do Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde, até esta segunda (20), o Paraná havia aplicado 55,3% das doses previstas de vacina contra pólio, o que corresponde a 321.383 doses; e 54,4% das vacinas contra sarampo, 316.068 doses.

O secretário de Estado da Saúde, Antônio Carlos Nardi, ressalta que muitos pais e responsáveis estão se descuidando na hora de vacinar suas crianças, deixando-as sujeitas a se contaminarem com o sarampo ou a pólio. Ele lembra que ao contrário de que algumas pessoas pensam, essas doenças são graves e não estão eliminadas, podendo fazer vítimas a qualquer momento.

“Talvez devido ao próprio sucesso das campanhas de vacinação no Brasil as pessoas se desacostumaram a ver o sarampo e a pólio como uma ameaça real. E isso está prejudicando a cobertura vacinal em todo o país”, alerta Nardi.

HISTÓRICO – A alta cobertura vacinal, acima de 95% da população, foi fundamental para que o sarampo fosse controlado no país. Entre 1990 e 2000, período em que as políticas de imunização se fortaleceram, o Brasil registrou 177.045 casos de sarampo, sendo 823 mortes. No mesmo período, o Paraná contabilizou 6.937 casos e 13 mortes.

Após 2000, foram registrados apenas casos isolados ou surtos localizados principalmente na Região Nordeste. De 2001 a 2012, por exemplo, apenas 823 casos de sarampo foram confirmados no Brasil. Essa mudança só foi possível graças à alta taxa de cobertura vacinal da população. Os bons resultados do país na imunização contra o sarampo fizeram com que a Organização Mundial da Saúde declarasse o Brasil livre do sarampo em 2016, conquista que está em risco devido aos novos casos da doença registrado em 2018.

RETORNO – De janeiro até agora já são mais de 1.200 casos de sarampo confirmados no Brasil, distribuídos entre os estados de Amazonas e Roraima (que concentram a maioria das ocorrências), São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia e Pará. O temor é a doença continue a avançar e atinja outros também outros estados.

O diretor do Centro Estadual de Epidemiologia, João Luís Crivellaro, explica que não existem medidas preventivas contra o sarampo a não ser a vacina. Por isso, sempre que os níveis de cobertura vacinal caem abaixo do ideal – pelo menos 95% da público-alvo – a vulnerabilidade da população à doença aumenta.

“Infelizmente há muitos pais que estão deixando de vacinar seus filhos, seja por desinteresse ou falta de informação. Se essa situação não mudar, o Paraná corre o risco de, assim como em outros Estados, ver o reaparecimento dos casos de sarampo”, afirma Crivellaro.

Notícias

Tarifas de ônibus intermunicipais são reajustadas

Correção foi aplicada nas linhas que cruzam praças de pedágio das novas concessões rodoviárias

Publicado

no

Por

O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR) reajustou o preço das passagens de transporte intermunicipal de passageiros das linhas que cruzam praças de pedágio das novas concessões rodoviárias desde o último sábado (23), quando foi iniciada a cobrança.

O reajuste foi aplicado em toda linha que circula por rodovia concedida e que cruze praça de pedágio, levando em consideração a quilometragem percorrida, o número de eixos do veículo utilizado, e o fator de ocupação das linhas, que é a quantidade de passageiros transportados. O novo valor é aplicado a todas as seções destas linhas, mesmo quando o passageiro desce do veículo antes de passar por praça de pedágio.

Nas linhas rodoviárias o valor do pedágio consta em campo separado do valor da tarifa, assim como a taxa de embarque, que é cobrada de acordo com o município de embarque.

Nas linhas metropolitanas o valor foi somado às tarifas, cujas tabelas com valores reajustados estão disponíveis na página de Transporte de Passageiros do portal do DER/PR (AQUI).

FISCALIZAÇÃO 

O DER/PR é o órgão público estadual responsável pela organização, administração e fiscalização do sistema de transportes comerciais intermunicipal de passageiros do Paraná, que atualmente conta com mais de 500 linhas em atividade.

Fiscais do órgão atuam na verificação de veículos e venda de passagens em todas as regiões do Estado, garantindo o cumprimento da legislação vigente e das obrigações contratuais das empresas, aplicando as sanções cabíveis sempre que qualquer irregularidade é verificada.

Somente as linhas intermunicipais da Região Metropolitana de Curitiba (RMC) não são administradas pelo DER/PR, cabendo a responsabilidade pelas mesmas à Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (Amep).

Da AEN

Continuar Lendo

Notícias

Temporada do pinhão começa dia 1º de abril no Paraná

Safra se estende até junho

Publicado

no

Por

Foto: Mauro Scharnik

O pinhão voltará para as mesas dos paranaenses a partir da próxima semana. Seguindo orientação do Instituto Água e Terra (IAT), a semente, um dos mais emblemáticos símbolos do Paraná, já poderá ser colhida, armazenada e comercializada a partir da próxima segunda-feira (1º/4).

A medida, contudo, só é válida para pinhões que já tenham atingido o período completo de maturação, cuidado necessário para ajudar na preservação da espécie e também garantir a saúde dos consumidores. A multa em caso de desobediência é de R$ 300 a cada 50 quilos apreendidos, além da responsabilização por crime ambiental. A safra se estende normalmente até junho.

As normas e instruções de comercialização são estabelecidas na Portaria IAP nº 046/2015 e têm como objetivo conciliar a geração de renda e proteger a reprodução da araucária, ameaçada de extinção. Quando o pinhão cai ao chão, é uma oportunidade para animais, como a cutia, ajudarem a semear o fruto em outros lugares, garantindo a reprodução da árvore.

“Os produtores e a população em geral podem contribuir para a preservação da araucária respeitando o período da maturação do pinhão, permitindo que as espécies da fauna possam se alimentar e ajudar a semear a planta. Além disso, é possível denunciar qualquer irregularidade aos órgãos ambientais fiscalizadores, como o IAT”, explica a engenheira florestal do escritório regional do IAT em Guarapuava, no Centro-Sul, Lauren Soares Silva.

Em relação ao consumo, ela destaca que as pinhas imaturas apresentam casca esbranquiçada e alto teor de umidade, o que favorece a presença de fungos, podendo o alimento se tornar até tóxico para o ser humano. Se ingerido, pode prejudicar a saúde com problemas como a má digestão, náuseas e episódios de constipação intestinal.

Além disso, reforça a engenheira, também não é permitida a venda de pinhões trazidos de outros estados. “Qualquer irregularidade deve ser denunciada pela população para que possamos garantir a preservação desta árvore tão importante e que está ameaçada de extinção”, diz Lauren.

A fiscalização é feita pelos agentes do IAT e o Batalhão de Polícia Ambiental – Força Verde (BPAmb-FV). Caso comprovada qualquer irregularidade, um processo é instaurado para que seja lavrado o auto de infração ambiental.

As denúncias podem ser encaminhadas à Ouvidoria do IAT, aos escritórios regionais do órgão ambiental, por meio dos telefones (41) 3213-3466, (41) 3213-3873 ou 0800-643-0304 e, ainda, à Polícia Ambiental (41) 3299-1350 ou 181.

ECONOMIA 

O pinhão é um produto importante para a economia do Estado. Ele movimentou R$ 20,8 milhões em 2022, de acordo com a edição mais recente do Valor Bruto de Produção (VBP), levantamento do Departamento de Economia Rural (Deral), órgão vinculado à Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

A produção, também em 2022, alcançou 4,1 mil toneladas, de acordo com a Pesquisa de Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Mais da metade da safra está concentrada nos municípios da região Centro-Sul do Estado, com 2.578 toneladas. A maior produção no Estado foi registrada em Inácio Martins, com 700 toneladas colhidas em 2022, seguida por Pinhão, com 556 toneladas, e Turvo com 271 toneladas.

Além do Centro-Sul, as regiões Central, Sul e Sudoeste também concentram o maior volume de produção da semente no Estado. Segundo a Seab, por ser um produto extrativista, não há previsão do volume que será colhido neste ano.

Da AEN

Continuar Lendo

Notícias

DENGUE: Boletim confirma mais 22,7 mil casos e 18 óbitos no Paraná

Novo informe foi divulgado nesta terça-feira (26)

Publicado

no

Por

O informe semanal da dengue divulgado nesta terça-feira (26) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) registra mais 22.767 casos e 18 óbitos. Com esta atualização, o Paraná soma agora 135.961 casos e 77 óbitos em todo o Estado neste período sazonal (2023/2024).

As mortes são de pessoas entre 25 e 100 anos, sendo nove homens e nove mulheres. Nove pessoas não possuíam comorbidades. Elas foram registradas em diferentes Regionais de Saúde: São João (7ª RS), Luiziana (11ª RS), Mandaguari (15ª RS) e Cornélio Procópio (18ª RS) registraram um óbito; Cascavel (10ª RS), Apucarana (16ª RS) e Toledo (20ª RS), dois óbitos por município; Londrina (17ª RS), quatro óbitos; e na 8ª RS ocorreram quatro mortes, sendo duas em Ampére, uma em Cruzeiro do Iguaçu e uma em Nova Esperança do Sudoeste.

As Regionais com mais casos confirmados de dengue são a 16ª RS de Apucarana (21.508), 10ª de Cascavel (18.468), 8ª RS de Francisco Beltrão (15.168), 17ª RS de Londrina (13.546), 15ª RS de Maringá (11.208) e 11ª RS de Campo Mourão (9.629). Já os municípios que apresentam mais casos confirmados são Apucarana (13.450), Londrina (9.929), Cascavel (8.210), Maringá (6.100) e Paranavaí (3.998). 

Este é o 29º Informe Epidemiológico publicado pela Vigilância Ambiental da Sesa, que registrou também 306.340 notificações, 214.915 casos prováveis e 71.262 casos em investigação. No total já foram descartados 91.425 casos. Dos 399 municípios, 356 apresentaram casos autóctones, quando a doença é contraída localmente, e todos os municípios tiveram notificações.

CHIKUNGUNYA 

O novo boletim confirmou ainda um novo caso de chikungunya, somando 92 confirmações da doença no Estado. Do total de casos, 58 são autóctones (quando a doença é contraída no município de residência). Há, ainda, 380 casos em investigação e 923 notificações.

Desde o início deste período não houve confirmação de casos de zika vírus. Foram registradas 87 notificações.

Confira o informe semanal AQUI e mais informações neste LINK.

Da Sesa

Continuar Lendo
Anúncio

Copyright © 2020 Agora Litoral

error: Cópia proibida.